
Eu sinto nos braços teus,
um carinho, um aconchego,
e me torno um semideus
vivendo em paz, no sossego.
Falando de amor, Maria,
que saudades sinto agora
daquela doce alegria
que em teus olhos vi outrora.
Gosto da vida pacata,
homens simples dos sertões,
pois vejo usando gravata
por aqui muitos ladrões.
Meu peito canta, sorrindo,
ao ver o clarão do dia,
enquanto a noite fugindo
deixa rastros de alegria.
Minha mãe – como eu quisera
do meu amor dar-te prova,
e o meu carinho – pudera
enviar-te numa TROVA.
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